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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

1975 o Caso Travis Walton

Pouco depois das 18h, no anoitecer de 5 de novembro, Roger e seu grupo haviam terminado seu trabalho naquele dia e se acomodavam na caminhonete de Roger para voltarem a Snowflake.
O grupo informou que logo depois de começarem o retornar, viram uma luz brilhante vindo de trás de uma colina adiante. Ao se aproximarem de carro o bastante para ver a fonte da luminosidade, perceberam que esta emanava de um objeto discóide parado a uns 6m de altura e dividido por linhas verticais escuras. O disco tinha aproximadamente 2,5m de altura e 6m de diâmetro.
Rogers diminuiu a velocidade da caminhonete até parar, após o que, segundo eles, Walton saltou da caminhonete e correu em direção ao disco. Os outros homens disseram que gritaram para que Walton voltasse, mas ele continuou em direção ao disco. Mais tarde ele explicaria a sua atitude: "Eu fiquei com medo do OVNI ir embora e eu perder a chance da minha vida de ver um disco voador."
Os homens relataram que Walton estava quase abaixo do disco quando o objeto começou a emitir ruídos muito altos, similares aos de uma turbina. A espaçonave começou a rodopiar e Walton se abaixou atrás de uma pedra. Ao se levantar para voltar à picape sentiu como que uma alta descarga elétrica e desmaiou. Ele aparentemente não viu o que o acertou, mas seus amigos sim: um forte raio de luz azul saído do OVNI.
Rogers disse mais tarde que estava convencido de que Walton morrera e, assim, se afastou dirigindo rapidamente pela estrada acidentada, com medo de que o disco estivesse perseguindo a caminhonete. Quando já estavam distantes do local, Rogers olhou para trás e viu que nada os seguia. As discussões começaram sem demora. Peterson e Rogers disseram que eles deveriam voltar e pegar Walton, mas alguns rejeitaram a idéia. Nesse momento, Rogers parou a caminhonete e disse com firmeza: "Quem não quiser voltar saia do carro agora e espere! Agimos como um bando de covardes, é verdade, mas precisamos fazer o que devíamos ter feito em primeiro lugar!"
Todos concordaram em voltar. Ainda estavam se aproximando do local do incidente quando Rogers, o motorista, conseguiu ver rapidamente entre as árvores, ao longe, o objeto luminoso subindo e afastando-se a alta velocidade para nordeste.
Quando chegaram ao lugar onde haviam abandonado Walton, estava tudo quieto. Ainda receosos, saíram do veículo juntos, mas acabaram por se separar para vasculhar melhor a área, chamando pelo amigo. Inicialmente eles ficaram aliviados por não encontrar nenhum corpo, achando que Walton havia escapado. Mas depois de procurarem bastante e nada encontrarem, pensaram com horror na hipótese que restava: ele havia sido levado pelo disco voador!
Aproximadamente às 19h30min, Peterson ligou para a a polícia de Heber, Arizona, próximo a Snowflake. O agente Chuck Ellison, da Polícia de Navajo, respondeu à chamada. Inicialmente, Peterson informou que um membro de sua equipe de madeireiros estava desaparecido. Em seguida, Ellison se encontrou com os homens em um centro comercial, onde relataram sua história, todos eles perturbados, dois em prantos, e embora estivesse cético a princípio sobre aquele relato fantástico, Ellison mais tarde refletiu que "se estivessem fingindo, eram tremendamente bons naquilo."
Ellison informou seu superior, o xerife Martin Gillespie, que disse a Ellison para manter os homens em Heber até que ele chegasse com o agente Ken Coplan para interrogar os homens. Em menos de uma hora, Gillespie e Coplan chegaram, e ouviram a história contada pelos próprios homens. Rogers insistia em retornar ao local imediatamente para procurar por Walton, com cães farejadores, se possível. Não havia cães disponíveis, mas os policiais e alguns dos homens retornaram ao local. Três dos membros do grupo – Smith, Pierce e Goulette – estavam perturbados demais para serem úteis em uma busca e, assim, decidiram voltar para Snowflake e relatar as más notícias aos amigos e familiares.)
De volta ao local, os policiais começaram a suspeitar da história relatada pelo grupo, principalmente porque não havia nenhum indício físico para comprovar o relato. Embora mais policiais e voluntários chegassem ao local, não encontraram nenhum sinal de Walton. As noites de inverno podem ser bem frias nas montanhas e Walton usava somente jeans, uma jaqueta de brim e uma camiseta. A polícia temia que Walton pudesse sucumbir à hipotermia se estivesse perdido.

Rogers e o xerife Coplan foram dar a notícia à mãe de Walton, Mary Walton Kellett, que vivia em um pequeno rancho em Bear Creek, a umas 10 milhas (16 km) de Snowflake. Rogers contou a ela o que acontecera e ela pediu que repetisse o relato. Em seguida, perguntou calmamente se alguma outra pessoa além da polícia e das outras testemunhas tinha ouvido a história. Coplan achou estranha a discrição da resposta, um fator que contribuiu para a crescente suspeita entre a polícia de que outra coisa era responsável pelo sumiço de Walton, não um OVNI.

Aproximadamente às 3h da madrugada, a sra. Kellet telefonou para Duane Walton, seu segundo filho mais velho, que rapidamente deixou sua casa em Glendale, Arizona, e dirigiu até Snowflake.

Na manhã de 6 de novembro, muitos agentes e voluntários haviam vasculhado a área no local em que Travis desaparecera. Nenhum vestígio dele fora descoberto e a suspeita aumentava entre os policiais de que a história do OVNI fora inventada para encobrir um acidente ou homicídio. No sábado de manhã, Rogers e Duane Walton chegaram ao escritório do xerife Gillespie explosivamente furiosos por terem retornado ao local e não encontrado nenhum policial lá. Naquela tarde, a polícia buscava por Travis com helicópteros, homens a cavalo e jipes.
                                                          

Pouco antes da meia-noite de segunda-feira, 10 de novembro, Grant Neff relatou ter atendido o telefone de sua casa em Taylor, Arizona, a algumas milhas de Snowflake (Neff era casado com a irmã de Travis, Alison). O outro lado, uma voz tênue disse, "É Travis. Estou em uma cabine telefônica no posto de gasolina de Heber e preciso de ajuda. Vem me buscar."

Neff disse que, no início, pensou ser mais um trote. Contudo, antes que Neff desligasse o telefone, a pessoa falou novamente, quase histérica e gritando, "Sou eu, Grant... Estou ferido e preciso muito de ajuda. Vem logo me buscar." Neff reconsiderou a identidade da pessoa do outro lado da linha: seu pânico parecia genuíno e, assim, Neff e Duane Walton dirigiram até o posto de gasolina.



Eles disseram ter encontrado Travis lá, caído na segunda de três cabines telefônicas. Usava as mesmas roupas de quando desapareceu, ainda inadequadas, já que a temperatura era de aproximadamente -7 °C, parecia mais magro e não ter se barbeado durante o tempo em que esteve ausente.

Durante a viagem de volta a Snowflake, Travis parecia assustado, trêmulo e ansioso, balbuciando repetidamente sobre seres com olhos terríveis. Pensava que estivera ausente apenas por algumas horas. Quando soube que sumira por quase uma semana, pareceu atordoado e parou de falar.

Duane Walton disse que decidiu não revelar a volta de Travis imediatamente, preocupado com a condição aparentemente frágil de seu irmão. Por não avisar as autoridades, Duane seria acusado de cumplicidade na ocultação de indícios que ele e Travis poderiam não querer que a polícia visse.

Na casa de sua mãe, Travis disse que tomou banho e comeu, mas que não conseguia deixar de vomitar, mesmo após refeições leves. Como Spaulding sugerira, Duane disse a Travis para guardar uma amostra de sua primeira urina após o retorno.

Após receber informação de um funcionário da companhia telefônica aproximadamente às 2h30min, a polícia soube que alguém ligara para a família Neff de um telefone público no posto de gasolina de Heber. Gillespie enviou agentes para coletar impressões digitais das cabines, mas tanto quanto os agentes puderam perceber no escuro, nenhuma das impressões era de Travis.

Esse fato seria notado por críticos que pensavam que todo o caso era um trote, enquanto os que defendem o caso alegaram que um exame de impressões digitais feito no escuro, nas primeiras horas da madrugada, por dois agentes usando lanternas, dificilmente seria o ideal, sequer suficiente.

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